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sábado, 6 de agosto de 2011

** Ir Embora?? **




Embora eu ia de ti.

Na mala, levaria

Carinhos trocados,

Juras ditas,

Ternuras vividas.


Embora eu ia de ti.

Na mala, carregaria

Canções cantadas,

Olhares trocados,

Gozos infindos,

O muito de nós.


Mas, embora eu fosse,

Sei que restos de mim

Sempre ficariam.

Como ficariam

Restos de ti em mim.


Mala na mão,

Mão na maçaneta,

A porta que não se abria.


E não se abria

Porque a mala na mão

Recusava passar pela

Porta fechada.


E houve o olhar para trás

E a porta fechada

Se abriu num sorriso lindo.


Ir embora agora?

Mas tão desoras?

Ah, não, senhora!